Lua Cheia
A pessoa que iniciou este estudo da numerologia dos orixás, tinha em mente de como acabar com as disparidades que existiam sobre que Santo seria o pai ou mãe de cabeça de tal filho ou filha. Pois estava cansado de verificar, dentro do seu próprio terreiro, que quando chegava um novo adepto, filho de santo ou médium de outro terreiro, era costume ouvir “você está com o santo de cabeça errado” ela ia o coitado mudar de santo novamente, sim, novamente por que ele também ouvia a mesma ladainha de sempre “pois quando eu cheguei lá naquele terreiro me disseram a mesma coisa”. Não era possível continuar assim, tinha que haver um meio em que todos tivessem algum “instrumento” em mãos como meio de saber com precisão a que santo pertencia tal filho ou filha. Isso aconteceu em 1.968, na Bahia e a pedido do próprio Pai Homero, não identificaremos a que roça ou terreiro que ele pertencia, pois no inicio de seus estudos teve aborrecimentos com sua própria Mãe-de-Santo, que com o passar dos anos veio lhe dar razão passando a usar a Tábua Numerológica dos Orixás, não errando mais. Num passado não muito distante os pais e mães de santo usavam muito a ciência da frenologia, ou seja conforme era o rosto da pessoa, comparando lábios, testa, cabelos, tamanho do corpo, tez, olhos, era filho de tal Orixá, ouve tantos erros e alguns irreparáveis, que existem hoje muita gente fora da religião, pois tudo para eles deu errado. E tudo isso, por estar tratando o Orixá errado, como sendo seu. Saber qual o Orixá regente através dos búzios, até hoje dá errado. E porquê? Porque os búzios se manifestam através do Ifá, através da vibração do consulente, ele apanha tudo sobre o que está passando com aquela pessoa naquele instante, sendo que muitas vezes, aquela pessoa alguns minutos antes teve contato com outras pessoas, em outro ambiente e trouxe consigo “outra vibração” atrelada e os búzios vão acusar exatamente o que estiver acontecendo naquele momento. Muitos guias espirituais, principalmente dos Chefes de Terreiros, também cometem o mesmo erro, involuntariamente, pois dentro dos terreiros as manifestações e vibrações são múltiplas. Quantas vezes um médium novo, se aproxima do chefe do terreiro para saber qual é seu santo de cabeça e como exemplo citamos: sendo ele filho de Ogum, alguns minutos antes, foi cantado dentro do terreiro um mântra (ponto) para Xangô, evidentemente a vibração de Xangô está no cosmo e o Guia Espiritual, diz “você é filho de Xangô”. Erro involuntário. Neste instante nasce um médium novo, que já começa seu desenvolvimento, errado. A partir daí, além das chamadas mantrânicas que passam a serem feitas, para o desenvolvimento deste médium, Ele próprio vai fazer seus agrados e preces para Xangô, pensando ser filho de Xangô e não vai arrumar nada, pois Xangô não é seu pai de cabeça e sim Ogum, dentro do exemplo que apresentamos. Sabemos que vamos encontrar resistências por parte de alguns Diretores e Diretoras Espirituais (Pais e Mães de Santo), porém como já dissemos anteriormente, antes de passarem às críticas, façam experiências sobre tudo que vai ser registrado neste capítulo. Numerologia é matemática, e matemática é ciência exata. Ganhamos este estudo em 1.968, deixamos na gaveta por aproximadamente 20 (vinte) anos, sem dar importância e usando os métodos tradicionais que nos tinham ensinado. A consulta com o guia, que usava umas ponteiras de aço e por vibração intuitiva, dizia qual o pai ou mãe de cabeça daquela pessoa que estava em sua frente. Porém com o passar do tempo verificamos na prática o quanto tínhamos errado, mesmo sendo um percentual baixo de erros, ainda assim tínhamos a consciência que sem querer, prejudicamos alguns. Quando começou acontecer certos problemas com nossos próprios familiares e como sabíamos as características de cada Orixá e aqueles problemas não batia, nem com os defeitos e nem as virtudes do suposto pai de cabeça, acendeu em nós a curiosidade de pegar a Tábua Numerológica que estava esquecida na gaveta, e por incrível que possa parecer, ao compararmos a data do nascimento, repito, de nossos próprios familiares, verificávamos que o resultado final da soma dos números da data de nascimento acusava certo Orixá como pai o mãe de cabeça que não era o que tínhamos como certo e analisando os problemas por que estavam passando, fechava certíssimo com o Orixá apresentado pela numerologia. Desde então, nunca mais, nos atrevemos em dar uma Guia-Colar de cabeça para qualquer pessoas em consultar a Tábua Numerológica. Com a intenção primordial de acabar de uma vez por todas com estes erros que muitos Diretores Espirituais tem cometido, voluntária ou involuntariamente estamos entregando em suas mãos este trabalho, que temos a certeza vai revolucionar o método de saber finalmente quem é o pai de cabeça de alguém. Se todos vierem a se utilizar desta Tábua Numerológica, acabaremos com as divergências entre os terreiros sobre a história “você está com o Santo trocado”, o que aliás, vem causando um mal estar entre os Pais e Mães de Terreiro, porque sem dúvidas traz uma leve disputa entre eles. Se todos vierem a usar desta metodologia, que é ciência exata, não haverá mais divergências, todos estarão falando a mesma língua, evitando assim constrangimentos e aborrecimentos diversos. A nossa intenção é de que qualquer médium ou seguidor de Umbanda possa saber o Pai ou Mãe de cabeça de qualquer um, desde que, é lógico tenha em mãos a data de nascimento correta. Aliando a Tábua Numerológica, com os conhecimentos sobre os Orixás Maiores, suas características, suas virtudes e defeitos, saberemos com quem estamos lidando no nosso dia-a-dia. Este trabalho também auxiliará aos médiuns de todos os terreiros a detectarem as dificuldades que estiverem passando seus clientes e amigos, que muitas vezes não tem nada a ver com feitiços e trabalhos feitos e sim com as deficiências e fraquezas do próprio Anjo da guarda daquela pessoa. Todos os Orixás tem seu lado forte, como seu lado fraco. Por isso tem pessoas, que tem melhores condições, mas facilidades, de lidar com certo assunto, e outras até com maior estudo, encontram barreiras e enormes dificuldades no mesmo assunto. Ao saber qual é seu verdadeiro Orixá de Cabeça, você tem a RADIOGRAFIA DA ALMA, da PERSONALIDADE e do PRÉ-DESTINO das pessoas. A preocupação que devem ter aqueles que irão se utilizar deste trabalho é verificar se a data de nascimento está correta. Muitas pessoas, com uma idade avançada, sofreram no passado o velho problema de “nascer num dia e foi registrado em outro” o que vale mesmo, é a data real do nascimento, e não a que está no registro, inclusive os nascimentos por cesariana, mesmo que programada. Portanto, é só ter cuidado neste sentido que garantimos que tudo dará certo. Este estudo vem de pesquisas feitas em cima do que ensinaram: Os SUMÉRIOS, BABILÔNIOS e CALDEUS. Pela CULTURA GREGA, Século VI ªC. (Pitágoras); Do grande Psicólogo JUNG; Da TORÁ HEBRÁICA (Tarô); Estudos feitos em cima de “NO GEHEIME FIGUREN DER SOSENKREUTZER” ou seja OS SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES dos Séculos XVI e XVII. Os Sistemas estudados foram portanto, Pitagórico, Hermético e Cabalístico. Uma das figuras mais extraordinárias da Grécia antiga não era nem sacerdote nem médium, mas um filósofo de nome Pitágoras, um homem que deve a fama de que atualmente goza ao teorema que tem o seu nome, usado para calcular comprimento da hipotenusa, ou lado maior, de um triângulo retângulo. No entanto Pitágoras era também um místico e um mágico, e como tal uniu a ciência e a magia de uma forma simultaneamente notável e enigmática. Nascido na ilha grega de Samos durante o século VI ªC, Pitágoras, segundo se crê, viajou muito, certamente até o Egito e provavelmente até ao Oriente. Finalmente, por volta de 530 ªC, fixou-se em Crotona, uma colônia grega na Itália Meridional, onde fundou uma sociedade secreta com o objetivo de expor as suas próprias filosofias. De acordo com as lendas que rodeiam a sua existência, Pitágoras possuía poderes extraordinários: conseguiu tornar-se invisível e caminhar sobre a água e tinha o poder de fazer aparecer e desaparecer os objetos, de acordo com a sua vontade. Acreditava também nas artes curativas através de músicas (neste livro, você encontrará no capítulo Mantrãns, maiores explicações sobre este assunto) e rituais específicos e afirmava que se recordava de anteriores formas encarnadas (no capítulo Reencarnação, falaremos mais sobre este assunto). No entanto, foi através dos números que Pitágoras procurou explicar o caos da existência humana, propondo uma ordem mais compreensível ainda do que a visionada pelos primeiros astrólogos. Na sua Metafísica, Aristóteles, que se opunha aos pitagóricos, tentou explicar a filosofia destes. Segundo os pitagóricos, todas as coisas são números, afirmou Aristóteles, de modo que “uma determinada combinação numérica representa e justiça, outra a alma e a razão, outra a oportunidade - e de modo semelhante quase tudo é numericamente exprimível”. Existe uma história que sugere que o interesse de Pitágoras pelos números derivava da sua descoberta de que as quatro principais notas da escala musical grega estavam inter-relacionadas. De acordo com a história, Pitágoras passando um dia pela loja de um ferreiro na altura em que quatro ferreiros batiam em quatro bigornas de tamanhos diferentes. Pesando as bigornas, Pitágoras verificou que os seus pesos estavam na proporção dos nºs 6, 8, 9 e 12. Subsequentemente, acabou por acreditar que semelhante inter-relação numérica se aplicava a toda a criação. Assim, de acordo com Aristóteles, “eles supunham que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que todo o céu era uma escala musical e um número”. Mesmo que por séculos, estas crenças pareceram ingênuas, numa certa altura alguém ou alguns, começaram a dar crédito a Pitágoras, pois afinal ela era conhecedor profundo de magia, astrologia, matemática e música, que apresentou um sistema que propiciava ordem e poder adivinhatório. No âmago destes sistemas existia a crença de que todas as coisas tem números e que o número de uma coisa, tal como o seu nome, tinha significado especial ou mágico. Por exemplo, era possível determinar o número base do nome de uma pessoa e depois usá-lo para descrever o seu caráter e predizer acontecimentos futuros. Foi transposto tudo isso para a Tábua Numerólogica dos Orixás e como podem notar perfeitamente as relações científicas e religiosas de Pitágoras, que era um místico por excelência, se fecham com as dos Orixás, principalmente depois que alguém se dedicou durante anos a fio, com capacidade e inteligência nos doando esta maravilha que estamos repassando aos nossos leitores. Procuramos relatar, com maior preciosismo possível tudo sobre Pitágoras para que você tenha dados em mãos, da onde foi tirado a Numerologia dos Orixás, que sem dúvidas o estudo do saudoso Homero, foi calcado quase que todo em PITÁGORAS. Sobre o Sistema Hermético, mesmo tenhamos buscado incessantemente, conseguimos apenas o básico do que é Hermética: Obra atribuída a Hermes Trismesistrus, remonta, pelo menos, aos primeiros séculos da era cristã, contém símbolos e conceitos baseados nos números, tal como a dualidade do homem e do Cosmos, e uma tríade composta por DEUS, o COSMOS e o HOMEM. Cabala? É o misticismo judaico, base do SEPHER YEZIRATH, O LIVRO DA CRIAÇÃO, que traz suas correlações nos três Reinos: CÓSMICO, ASTRAL e HUMANO. O vocábulo Cabala, que em hebreu significa “as palavras recebidas” ou “sabedoria oculta”, define um corpo de tradição esotérica judaica que pretende apontar uma via para a compreensão de Deus e dos muitos mistérios do Universo. Sendo embora impossível datar com precisão as suas origens, crê-se que a Cabala, como uma forma de misticismo judaico, remonta pelo menos ao tempo de Cristo. Durante séculos uma tradição oral, a Cabala, na sua forma escrita, não é um texto único e integrado, mas uma coleção de escritos, geralmente complementares e ocasionalmente contraditórios, os mais importantes dos quais são: o já citado Livro da Criação, escrito entre os séculos II e VI d.C., e o Livro do Esplendor, da autoria do espanhol Moisés de Leão, do século XIII. A principal crença da Cabala centra-se numa realidade oculta, à qual apenas transportes místicos e estudo ritualista facultam o acesso. Especificamente, a Cabala tenta reconciliar as aparentes contradições entre um Deus incognoscível e um Deus que se dá a conhecer; entre um Deus que é bom e criador de todas as coisas e um mundo onde prolifera o mal; entre um Deus infinito e eterno e um mundo - a sua criação - tão obviamente finito e condenado. O ponto fulcral da Cabala é um diagrama denominado a árvore da vida que consiste em 10 “emanações” de Deus e nas várias relações que existem entre elas. A Cabala inclui também uma ciência dos números chamada gematria, através da qual é possível realizar todas as interpretações arcanas da Escritura. Como podem ver, a Cabala contribui, e em muito, com estes estudos que foram repassados para a Numerologia dos Orixás. A Misteriosa Fraternidade Rosa-Cruz: As sociedades secretas tem constituído, desde tempos remotos, um dos elementos essenciais em que se concretiza o fascínio que a arte e o poder exercem sobre a Humanidade. Uma das mais misteriosas, e não obstante frequentemente mencionada é a Fraternidade Rosa-Cruz, Ordem Rosae Crucis, anunciada num pequeno panfleto publicado em Kassel, Alemanha, provavelmente em 1614. Intitulado Fama Fraternitatis, o folheto anônimo narrava a história de Christian Rosenkreuz, jovem piedoso e culto que, tendo viajado durante anos pelo Próximo Oriente, regressara à Alemanha como mestre em matemática e ciências naturais, bem como possuidor de conhecimentos ocultos. Reunindo à sua volta sete (7) discípulos, Rosenkreuz, segundo narra a história, supervisionou a compilação de uma vasta biblioteca, após o que cinco dos seus membros da irmandade percorreram o mundo a fim de realizar boas ações, comprometendo-se a reunirem-se anualmente, a encontrarem sucessores dignos e a manterem segredo durante 100 anos.
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