Lua Cheia
Mãe de todas as Mães Sincretismo: NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES Dia da Semana: SEXTA-FEIRA Cor: AZUL CLARO (Celeste) Regente da Água Salgada, Senhora dos Mares, Símbolo da Fertilidade Saudação: “Ômio”- “Odôcy-Ába” - “Odô-Yá”. Na Umbanda e hoje em algumas Casas de Candomblé, é único Orixá que tem sua imagem própria nos Altares, dispensando o sincretismo como acontece com os demais Orixás: Uma bela Mulher, saindo das águas do Mar, com vestimenta em Azul Claro, com o Colo Nu, espargindo estrelas de ambas as mãos. Na África e em Cuba, ela é representada nas imagens com o aspecto de uma matrona, de seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda. As filhas de Yemanjá são férteis, caso encontrar alguma mulher que possue esta numerologia e não tiver filhos, pode ter certeza de que não é clinico seu problema. As filhas de Yemanjá Kayala (numerologia 27) e as filhas de Yemanjá Ogunté ou Okunté (numerologia 29), tem dificuldades de engravidar, porém terão no mínimo um filho e jamais conseguirão passar de dois. As filhas de Yemanjá Ogunté e Kayala, carregam consigo as características de seus Santos. São rancorosas, severas e violentas, confundido-se muitas vezes com filhas de Yansã. Mesmo sabendo que na realidade o ORIXÁ YEMANJÁ é um só, porém suas irradiações, virtudes e defeitos, dividem-se em sete (7). Por exemplo: As filhas de Yemanjá Sobah ou Asaba, tem o olhar insustentável. São altivas e escutam apenas virando-se de costas ou inclinando-se ligeiramente de perfil, são perigosas e voluntariosas. As filhas de Yemanjá Marabô ou Maylewo, são tímidas e reservadas. Filhas de Yemanjá JANAÍNA (as que mais se manifestam nos terreiros de Umbanda), geralmente são altas, bonitas, morenas, lábios grossos. São gentis e compassivas, perdoam facilmente as ofensas que lhes dirigem. Extremamentes apegadas a casa, marido e filhos. Honesta, esposa ideal se casada com filho de Oxalá. Tem hábitos simples, respeito as tradições e extremamente pontual. Dotada de um coração humanitário, torce e ajuda aos sucessos de outros. Não é dada a experiências sexuais antes do casamento. Muito vaidosa com os cabelos. Repetimos que as filhas de Janaína são as únicas de estatura média para alta. As demais são medianas para baixa. A maioria são mulheres bonitas, de pouca estatura, com os olhos e lábios bem marcantes. As diversas denominações de Yemanjá são: Ogunté, Kayala, Sobah, Janaína, Mãe Dandá, Dandalunda, Marabô, Mukunã, Inaê e Kaja. RAINHA DO MAR é a denominação mais tradicional, nos meios Umbandistas. Na mitologia , Yemoja, ou Yemanjá seria filha de Olóòkun ou Olokun, que é o mesmo que Deus ou Deusa do Mar, o que tornou Yemanjá em Senhora dos Mares. Na mistura da mitologia, aparece a da Sereia Européia com seu canto mágico, a Lorelai, loura de olhos azuis, metade peixe, metade mulher e o seu canto fatal, quem lhe ouvir cantar “vai com ela pro fundo do mar” Além dessas características já registradas, não poderíamos deixar de transcrever a descrição do arquétipo das filhas de Yemanjá feita por Lydia Cabrera, que com exceção da parte grifada em negrito, na qual temos nossas dúvidas, achamos por bem e até para conhecimento de nossos leitores que não tiveram acesso a grande obra desta nobre e conceituada escritora: “As filhas de Yemanjá são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e algumas vezes, impetuosas e arrogantes; tem sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhe são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se perdoam não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas tem tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto”.
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